sábado, 17 de maio de 2008


Um dia...uma hora...um minuto... às vezes, mesmo um segundo é quanto basta para a vida se alterar irremediavelmente...um segundo, pode mudar para sempre cada novo acordar, cada plano de futuro!
Um segundo em que recebemos uma noticia , boa ou má, um segundo em que experimentamos um acontecimento, um segundo em que cruzamos o caminho de outras pessoas desconhecidas ate então, sem as quais, de um momento para o outro, já não conseguimos imaginar a chegada do amanhã.
Um dia, uma hora, um minuto, um segundo e de repente a vida ganha outra cor, uma outra luz que nos permite escapar aos tons monocromáticos do dia-a-dia.
Foi assim a minha chegada ao Contra-Senso.
Apenas um dia foi o quanto bastou para perceber o sentido de toda a minha existência, para sentir que finalmente tinha encontrado o meu caminho.
Primeiro foi o amor pela arte, o desafio de representar o estado da alma um dia idealizado por uma mente criativa...depois a emoção de poder pisar o palco e partilhar com o nosso publico o riso, o choro, o amor e a mágoa, a musica e o silencio.
Inevitavelmente, os laços afectivos vão-se estreitando mais e mais, à medida que se desfia o rosário do tempo, e sem que nos apercebamos, a pouco e pouco o que começou para ser um grupo de teatro amador é já uma grande família, unida pelo laço mais forte da existência humana.
A amizade, o amor...o amor pelo teatro, o amor pelo publico e o amor por cada colega com quem temos o privilegio de privar e crescer enquanto actores e enquanto seres humanos

Um comentário:

kel disse...

Ai a lagriminha no olho que teima em querer sair! sou uma mariquinhas eu sei! Lindo Bé! obrigada comadre!
beijocas grandes